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Luanda Photo Walk: A cidade vista pelos olhos de quem a vive

Luanda Photo Walk: A cidade vista pelos olhos de quem a vive
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Luanda pode ser uma encruzilhada de caos e poesia, de betão e esperança, de buzinas e silêncio cúmplice. E é com essa Luanda complexa, sem maquilhagem nem filtros, que nos deparamos na exposição “Luanda Photo Walk”, inaugurada recentemente na União Nacional dos Artistas Plásticos.

As imagens expostas não foram captadas por máquinas de última geração, em estúdios montados com luz perfeita. Foram colhidas com alma. São retratos sinceros de uma cidade que pulsa, captadas tanto por fotógrafos experientes como por jovens amadores que, muitas vezes, trocaram o olhar técnico por um olhar afectivo. Entre eles, Janílson Duarte, que, com o seu telemóvel, transforma esquinas esquecidas em narrativas visuais de resistência.

A exposição marca a estreia oficial do Luanda Photo Walk em território angolano, sob a curadoria do fotógrafo documental Leonardo Thomás, o anfitrião do projecto no país. Thomás não esconde o entusiasmo: “Esta é uma forma de retribuir à cidade aquilo que ela nos dá todos os dias, caos, beleza, ritmo, dor, força e humanidade.”

Nascido da plataforma internacional Unpublished Africa, o Luanda Photo Walk é mais do que uma mostra fotográfica, é um manifesto visual que atravessa continentes e celebra o olhar africano sobre o próprio continente. A missão? Resgatar as histórias que o tempo e o trânsito quase abafam, revelar os traços que a modernidade tenta apagar e amplificar as vozes silenciosas dos becos, mercados e avenidas.

Cada fotografia presente na exposição é um testemunho: da azáfama no Rocha Pinto à serenidade do Mussulo, do riso espontâneo de uma criança no Sambizanga ao retrato cansado de um vendedor no Cazenga. Luanda está ali, viva, sem pose.

A mostra é, acima de tudo, um convite à observação, um desafio para olharmos a cidade com mais cuidado, com mais empatia e, quem sabe, com mais orgulho da sua resistência estética e cultural. Porque, por detrás da pressa, há sempre uma imagem a ser revelada, basta parar e ver.

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Gilberto Tadeu

Redactor

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Luanda pode ser uma encruzilhada de caos e poesia, de betão e esperança, de buzinas e silêncio cúmplice. E é com essa Luanda complexa, sem maquilhagem nem filtros, que nos deparamos na exposição “Luanda Photo Walk”, inaugurada recentemente na União Nacional dos Artistas Plásticos.

As imagens expostas não foram captadas por máquinas de última geração, em estúdios montados com luz perfeita. Foram colhidas com alma. São retratos sinceros de uma cidade que pulsa, captadas tanto por fotógrafos experientes como por jovens amadores que, muitas vezes, trocaram o olhar técnico por um olhar afectivo. Entre eles, Janílson Duarte, que, com o seu telemóvel, transforma esquinas esquecidas em narrativas visuais de resistência.

A exposição marca a estreia oficial do Luanda Photo Walk em território angolano, sob a curadoria do fotógrafo documental Leonardo Thomás, o anfitrião do projecto no país. Thomás não esconde o entusiasmo: “Esta é uma forma de retribuir à cidade aquilo que ela nos dá todos os dias, caos, beleza, ritmo, dor, força e humanidade.”

Nascido da plataforma internacional Unpublished Africa, o Luanda Photo Walk é mais do que uma mostra fotográfica, é um manifesto visual que atravessa continentes e celebra o olhar africano sobre o próprio continente. A missão? Resgatar as histórias que o tempo e o trânsito quase abafam, revelar os traços que a modernidade tenta apagar e amplificar as vozes silenciosas dos becos, mercados e avenidas.

Cada fotografia presente na exposição é um testemunho: da azáfama no Rocha Pinto à serenidade do Mussulo, do riso espontâneo de uma criança no Sambizanga ao retrato cansado de um vendedor no Cazenga. Luanda está ali, viva, sem pose.

A mostra é, acima de tudo, um convite à observação, um desafio para olharmos a cidade com mais cuidado, com mais empatia e, quem sabe, com mais orgulho da sua resistência estética e cultural. Porque, por detrás da pressa, há sempre uma imagem a ser revelada, basta parar e ver.

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