David acordou cedo, com o entusiasmo puro de quem tem apenas cinco anos, pulou da cama e, descalço, desceu as escadas a correr. Encontrou o pai, João, sentado no sofá da sala a ler um livro. Aproximou-se curioso: — Pai, hoje é feriado outra vez? — É sim, David. É Sexta-feira Santa.
David franziu o nariz, tentando lembrar-se do que já ouvira sobre aquele dia: — É por causa de Jesus, não é? A mãe diz que ele era muito bom.
João sorriu com ternura: — Sim, filho. Hoje muitas pessoas lembram-se especialmente de Jesus e do exemplo que ele deixou sobre como tratar os outros.
— E o que é que fazemos neste dia, pai?
João pousou o livro no colo, olhando para David com um carinho profundo. Mesmo não tendo o hábito de ir à igreja, sabia que aquela pergunta merecia uma resposta com significado, tanto para uma criança quanto para ele próprio: — Sabes, David, hoje é um bom dia para pensarmos nas pessoas à nossa volta e lembrarmos como é importante sermos bons uns para os outros. Jesus ensinava que, para mudar o mundo, não precisamos de grandes coisas, só precisamos ser generosos, pacientes e compreensivos, especialmente quando é difícil.
David observava-o atentamente: — Como assim, pai?
João escolheu as palavras com cuidado: — Jesus ensinou sobre coragem e perdão. É como quando um amigo estraga o teu brinquedo sem querer; em vez de ficares zangado, podes perdoar e continuarem amigos. Ele também falou sobre humildade, que é ajudar sem esperar nada em troca, como quando ajudas alguém na escola sem pensar em ganhar nada com isso. E ensinou sobre empatia, que é imaginar como os outros se sentem e entender as suas dificuldades, como quando vês alguém triste e tentas fazê-lo sorrir.
David pareceu compreender, os olhos brilhando com um novo entendimento: — Então, ajudar os outros é como um presente?
João assentiu com emoção: — Exatamente. E cada vez que fazemos isso, aprendemos a valorizar e cuidar ainda mais das pessoas. Isso, filho, é o que torna este dia realmente especial.
Naquela Sexta-feira Santa, David aprendeu uma lição que ia muito além de igrejas ou calendários: que o valor dos ensinamentos de Jesus está na forma como vivemos e tratamos os outros — e que, talvez, a verdadeira grandeza da vida esteja precisamente aí, nos pequenos gestos de amor que semeamos todos os dias.
David acordou cedo, com o entusiasmo puro de quem tem apenas cinco anos, pulou da cama e, descalço, desceu as escadas a correr. Encontrou o pai, João, sentado no sofá da sala a ler um livro. Aproximou-se curioso: — Pai, hoje é feriado outra vez? — É sim, David. É Sexta-feira Santa.
David franziu o nariz, tentando lembrar-se do que já ouvira sobre aquele dia: — É por causa de Jesus, não é? A mãe diz que ele era muito bom.
João sorriu com ternura: — Sim, filho. Hoje muitas pessoas lembram-se especialmente de Jesus e do exemplo que ele deixou sobre como tratar os outros.
— E o que é que fazemos neste dia, pai?
João pousou o livro no colo, olhando para David com um carinho profundo. Mesmo não tendo o hábito de ir à igreja, sabia que aquela pergunta merecia uma resposta com significado, tanto para uma criança quanto para ele próprio: — Sabes, David, hoje é um bom dia para pensarmos nas pessoas à nossa volta e lembrarmos como é importante sermos bons uns para os outros. Jesus ensinava que, para mudar o mundo, não precisamos de grandes coisas, só precisamos ser generosos, pacientes e compreensivos, especialmente quando é difícil.
David observava-o atentamente: — Como assim, pai?
João escolheu as palavras com cuidado: — Jesus ensinou sobre coragem e perdão. É como quando um amigo estraga o teu brinquedo sem querer; em vez de ficares zangado, podes perdoar e continuarem amigos. Ele também falou sobre humildade, que é ajudar sem esperar nada em troca, como quando ajudas alguém na escola sem pensar em ganhar nada com isso. E ensinou sobre empatia, que é imaginar como os outros se sentem e entender as suas dificuldades, como quando vês alguém triste e tentas fazê-lo sorrir.
David pareceu compreender, os olhos brilhando com um novo entendimento: — Então, ajudar os outros é como um presente?
João assentiu com emoção: — Exatamente. E cada vez que fazemos isso, aprendemos a valorizar e cuidar ainda mais das pessoas. Isso, filho, é o que torna este dia realmente especial.
Naquela Sexta-feira Santa, David aprendeu uma lição que ia muito além de igrejas ou calendários: que o valor dos ensinamentos de Jesus está na forma como vivemos e tratamos os outros — e que, talvez, a verdadeira grandeza da vida esteja precisamente aí, nos pequenos gestos de amor que semeamos todos os dias.