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Páscoa: Ressurgir com os outros, um chamado à Justiça Social

Páscoa: Ressurgir com os outros, um chamado à Justiça Social
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Na liturgia da Semana Santa, o silêncio da Sexta-feira ecoa fundo na alma colectiva. A dor do madeiro, o vazio do sábado e a luz da ressurreição convergem para um só gesto: o amor que se faz doação. Na tradição cristã, a Páscoa não é apenas memória; é missão. E, para a Doutrina Social da Igreja, esse ressurgimento é inseparável da justiça e da dignidade humana.

Num mundo ferido por desigualdades, guerras e exclusões, a Ressurreição de Cristo torna-se um grito de esperança e um apelo à responsabilidade. Como afirma o magistério da Igreja, a fé pascal não pode ser alienada da vida concreta: “a caridade na verdade é a força propulsora autêntica do desenvolvimento de

cada pessoa e da humanidade inteira” (Caritas in Veritate, n.º 1).

Celebrar a Páscoa é, portanto, mais do que um rito espiritual: é comprometer-se com a libertação de todos os que continuam a ser crucificados nos dias de hoje, os pobres, os deslocados, os injustiçados. O Ressuscitado não abandona o corpo sofredor da humanidade. Antes, envia discípulos que curam, ensinam, e sobretudo, caminham com os outros.

Na encíclica Fratelli Tutti, o Papa Francisco recorda que “ninguém se salva sozinho” (n.º

54). Essa frase, tão simples quanto radical, é o verdadeiro programa pascal para o nosso tempo. A comunhão, o serviço e a solidariedade são pilares centrais da Doutrina Social da Igreja e tornam-se, nesta quadra, não apenas ideias, mas práticas vivas.

Na travessia desta Semana Santa, que a fé cristã se traduza em gestos concretos. Que o pão partilhado substitua o consumo vazio. Que a escuta silenciosa substitua o ruído do ego. E que a luz do Domingo de Páscoa nos inspire a continuar o caminho, não sozinhos, mas juntos, como irmãos e irmãs, na construção de um mundo mais justo, mais fraterno e mais humano.

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Redacção

Na liturgia da Semana Santa, o silêncio da Sexta-feira ecoa fundo na alma colectiva. A dor do madeiro, o vazio do sábado e a luz da ressurreição convergem para um só gesto: o amor que se faz doação. Na tradição cristã, a Páscoa não é apenas memória; é missão. E, para a Doutrina Social da Igreja, esse ressurgimento é inseparável da justiça e da dignidade humana.

Num mundo ferido por desigualdades, guerras e exclusões, a Ressurreição de Cristo torna-se um grito de esperança e um apelo à responsabilidade. Como afirma o magistério da Igreja, a fé pascal não pode ser alienada da vida concreta: “a caridade na verdade é a força propulsora autêntica do desenvolvimento de

cada pessoa e da humanidade inteira” (Caritas in Veritate, n.º 1).

Celebrar a Páscoa é, portanto, mais do que um rito espiritual: é comprometer-se com a libertação de todos os que continuam a ser crucificados nos dias de hoje, os pobres, os deslocados, os injustiçados. O Ressuscitado não abandona o corpo sofredor da humanidade. Antes, envia discípulos que curam, ensinam, e sobretudo, caminham com os outros.

Na encíclica Fratelli Tutti, o Papa Francisco recorda que “ninguém se salva sozinho” (n.º

54). Essa frase, tão simples quanto radical, é o verdadeiro programa pascal para o nosso tempo. A comunhão, o serviço e a solidariedade são pilares centrais da Doutrina Social da Igreja e tornam-se, nesta quadra, não apenas ideias, mas práticas vivas.

Na travessia desta Semana Santa, que a fé cristã se traduza em gestos concretos. Que o pão partilhado substitua o consumo vazio. Que a escuta silenciosa substitua o ruído do ego. E que a luz do Domingo de Páscoa nos inspire a continuar o caminho, não sozinhos, mas juntos, como irmãos e irmãs, na construção de um mundo mais justo, mais fraterno e mais humano.

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