Uma queda de acções registada dos 28 para os 19 dólares representa o mais recente problema da rede social do quadrado amarelo com um fantasma lá dentro, o "Snapchat", e do seu dono e fundador Evan Spiegel, que aos 26 anos é um dos mais jovens multimilionários do planeta, havendo pelo menos três mais novos do que ele.
O último capítulo desta história chama-se Nasdaq e a entrada em Bolsa da rede social tinha de ser assinalada como manda a lei. O final de 2016 e o início de 2017 terá sido menos aborrecido para o Snapchat, até que, depois de uma semana inicial bastante positiva, com o valor de cada acção a chegar aos 28 dólares depois de uma oferta pública inicial (IPO) situada nos 17 dólares, a Snap.Inc, empresa mãe do grupo Snapchat, começou a cair aos trambolhões, o que é, literalmente, uma queda daquelas que devem doer e muito.
De acordo com uma fonte citada pelo jornal português Expresso, no espaço de um mês, o valor de cada acção desceu abruptamente dos 28 para os 19 dólares e, até 25 de Março, sábado passado, os títulos estavam a ser negociados na casa dos 22 dólares. Entre as razões da queda aponta-se a incapacidade que o Snapchat tem de gerar lucros, aliada ao facto de ser uma rede muito dominada por utilizadores com menos de 30 anos. Ademais, analistas antevêem um caminho muito complicado e sinuoso para a vida da Snap.Inc na Bolsa e fora dela, ou seja, o produto não é suficientemente sólido e atractivo para que haja investidores dispostos a arriscar no sempre incrível e imprevisível jogo da Bolsa. A par disso, avançou o jornal português, o que pode justificar a dúvida que paira sobre o sucesso da "Operação Nasdaq", que Evan está a levar a cabo, o Facebook continua a copiar e implementar nas suas diversas plataformas – Instagram, Facebook Messenger e WhatsApp as principais funcionalidades do Snapchat e isso tem ajudado a atrasar o crescimento da empresa de Spiegel.
Ora, o dono da empresa comprou perto de 200 mil acções da Snap.Inc e já perdeu cerca de 2000 milhões de dólares desde que a Snap. Inc entrou na bolsa de Nova Iorque, há pouco mais de duas semanas, o que, traduzido para miúdos, "perdeu" metade da fortuna.
"A ausência de lucro da empresa, coisa que não acontece com o Facebook, que continua a gerar milhões em receitas em particular em publicidade, a desaceleração do crescimento em número de utilizadores, sobretudo desde que o Instagram (detido pelo Facebook) lançou, em Agosto de 2016, o Instagram Stories, e agora este rombo, ainda que virtual, no orçamento de Spiegel, são a prova de que há problemas que não desaparecem (por muito que se queira) num abrir e fechar de olhos. Ou melhor dizendo, não se evaporam ao fim de 24 horas como acontece com as mensagens no Snapchat", ironizou Martim Mariano, autor da pela do Jornal Expresso.
Uma queda de acções registada dos 28 para os 19 dólares representa o mais recente problema da rede social do quadrado amarelo com um fantasma lá dentro, o "Snapchat", e do seu dono e fundador Evan Spiegel, que aos 26 anos é um dos mais jovens multimilionários do planeta, havendo pelo menos três mais novos do que ele.
O último capítulo desta história chama-se Nasdaq e a entrada em Bolsa da rede social tinha de ser assinalada como manda a lei. O final de 2016 e o início de 2017 terá sido menos aborrecido para o Snapchat, até que, depois de uma semana inicial bastante positiva, com o valor de cada acção a chegar aos 28 dólares depois de uma oferta pública inicial (IPO) situada nos 17 dólares, a Snap.Inc, empresa mãe do grupo Snapchat, começou a cair aos trambolhões, o que é, literalmente, uma queda daquelas que devem doer e muito.
De acordo com uma fonte citada pelo jornal português Expresso, no espaço de um mês, o valor de cada acção desceu abruptamente dos 28 para os 19 dólares e, até 25 de Março, sábado passado, os títulos estavam a ser negociados na casa dos 22 dólares. Entre as razões da queda aponta-se a incapacidade que o Snapchat tem de gerar lucros, aliada ao facto de ser uma rede muito dominada por utilizadores com menos de 30 anos. Ademais, analistas antevêem um caminho muito complicado e sinuoso para a vida da Snap.Inc na Bolsa e fora dela, ou seja, o produto não é suficientemente sólido e atractivo para que haja investidores dispostos a arriscar no sempre incrível e imprevisível jogo da Bolsa. A par disso, avançou o jornal português, o que pode justificar a dúvida que paira sobre o sucesso da "Operação Nasdaq", que Evan está a levar a cabo, o Facebook continua a copiar e implementar nas suas diversas plataformas – Instagram, Facebook Messenger e WhatsApp as principais funcionalidades do Snapchat e isso tem ajudado a atrasar o crescimento da empresa de Spiegel.
Ora, o dono da empresa comprou perto de 200 mil acções da Snap.Inc e já perdeu cerca de 2000 milhões de dólares desde que a Snap. Inc entrou na bolsa de Nova Iorque, há pouco mais de duas semanas, o que, traduzido para miúdos, "perdeu" metade da fortuna.
"A ausência de lucro da empresa, coisa que não acontece com o Facebook, que continua a gerar milhões em receitas em particular em publicidade, a desaceleração do crescimento em número de utilizadores, sobretudo desde que o Instagram (detido pelo Facebook) lançou, em Agosto de 2016, o Instagram Stories, e agora este rombo, ainda que virtual, no orçamento de Spiegel, são a prova de que há problemas que não desaparecem (por muito que se queira) num abrir e fechar de olhos. Ou melhor dizendo, não se evaporam ao fim de 24 horas como acontece com as mensagens no Snapchat", ironizou Martim Mariano, autor da pela do Jornal Expresso.