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Sossego quer distância do Kangamba

Sossego quer distância do Kangamba
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Tudo indica que o general Bento Kangamba já não tem forma física para fazer parte do jogo. Isso se dá pelo facto de não conseguir driblar a lei com tanta mestria como quando tinha o Breco, Mpele Mpele e o Trezor Mputu-mabi.

Seria benéfico para o time do bairro Palanca ter alguém capaz de tudo no rectângulo de jogo, uma pessoa disposta a corromper até a bola para que entrasse apenas na baliza adversária. Seria uma mais-valia ter um general deste calibre nas quatro linhas do nosso Girabola, ao invés de continuar estampado nas capas dos jornais como símbolo de fracasso de esquivamento da lei.

Nada mal se se despisse das vestes do principal dirigente do seu time por um tempo e usasse as chuteiras do Rivaldo a fim de ressuscitar o Kabuscorp e escapar da categoria duma “equipa de segunda”.

Nos últimos anos, tem sido mais frequente ver o líder da equipe do Palanca envolvido em escândalos desta natureza do que ver adeptos do Kabuscorp nas bancadas dos estádios de futebol a vibrarem pelo seu clube. Em Julho de 2014, O Superior Tribunal de Justiça do Brasil (STJ) manteve as acusações de favorecimento da prostituição e de tráfico internacional de pessoas contra o general Bento Kangamba. Em 2019, o nosso querido empresário prometeu mais do que deveria a um ganhador da bola de ouro com 40 anos. Em 2020, foi acusado de crimes de burla e defraudação. Em Abril do presente ano, segundo uma nota oficial da Procuradoria-Geral da República (PGR), tornada pública pela TPA, o dirigente foi detido quando tentava fugir do país.

Cinco meses depois, mais um veredicto contra ele. O empresário Bento Kangamba precisa actualizar urgentemente as suas técnicas de falcatruas ou no mínimo aproveitar os seus quatro anos de afastamento da actividade desportiva e fazer um curso intensivo de como “não dar bandeiras”.

A Federação Angolana de Futebol (FAF) suspendeu na última sexta-feira o Petro de Luanda de toda actividade desportiva, por dois anos, por alegado envolvimento dos bicampeões angolanos em esquemas de corrupção e assegurou a descida de divisão do Kabuscorp do Palanca. Mas como parece que as coisas nunca mudam, a FAF afastou o empresário, político, general de três estrelas de Angola e dirigente desportivo da equipa de futebol Kabuscorp Sport Clube do Palanca, Bento dos Santos Kangamba, um homem que precisa urgentemente contactar os seus xamãs.

Sobre o mais recente escândalo, ele tentou aliciar o Académica do Lobito com mais de 10 milhões de kwanzas. Se eu fosse o conselheiro do senhor que carrega o nome dos Santos no meio, sugeria que abrisse uma conta poupança na esperança de quiçá trazer o Cristiano Ronaldo em 2050, evitando repetir a história do atraso no pagamento da dívida do clube ao brasileiro Rivaldo, que ditou a sua descida de divisão em 2019.

Serão quatro anos de afastamentos e certamente o Bento Kangamba voltará mais forte. E a pergunta que não se cala: Qual será a próxima irregularidade?

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Avelino João

Redactor

Avelino é um jovem luandense, apaixonado pelo universo literário, estudante do curso de Comunicação Social na Universidade Agostinho Neto. Tem experiência profissional na área de comunicação multiplataforma, é redator e criador do blogspot “Buscador Sem Metas” e leitor assíduo e mergulhado no universo da escrita há aproximadamente dez anos.

Tudo indica que o general Bento Kangamba já não tem forma física para fazer parte do jogo. Isso se dá pelo facto de não conseguir driblar a lei com tanta mestria como quando tinha o Breco, Mpele Mpele e o Trezor Mputu-mabi.

Seria benéfico para o time do bairro Palanca ter alguém capaz de tudo no rectângulo de jogo, uma pessoa disposta a corromper até a bola para que entrasse apenas na baliza adversária. Seria uma mais-valia ter um general deste calibre nas quatro linhas do nosso Girabola, ao invés de continuar estampado nas capas dos jornais como símbolo de fracasso de esquivamento da lei.

Nada mal se se despisse das vestes do principal dirigente do seu time por um tempo e usasse as chuteiras do Rivaldo a fim de ressuscitar o Kabuscorp e escapar da categoria duma “equipa de segunda”.

Nos últimos anos, tem sido mais frequente ver o líder da equipe do Palanca envolvido em escândalos desta natureza do que ver adeptos do Kabuscorp nas bancadas dos estádios de futebol a vibrarem pelo seu clube. Em Julho de 2014, O Superior Tribunal de Justiça do Brasil (STJ) manteve as acusações de favorecimento da prostituição e de tráfico internacional de pessoas contra o general Bento Kangamba. Em 2019, o nosso querido empresário prometeu mais do que deveria a um ganhador da bola de ouro com 40 anos. Em 2020, foi acusado de crimes de burla e defraudação. Em Abril do presente ano, segundo uma nota oficial da Procuradoria-Geral da República (PGR), tornada pública pela TPA, o dirigente foi detido quando tentava fugir do país.

Cinco meses depois, mais um veredicto contra ele. O empresário Bento Kangamba precisa actualizar urgentemente as suas técnicas de falcatruas ou no mínimo aproveitar os seus quatro anos de afastamento da actividade desportiva e fazer um curso intensivo de como “não dar bandeiras”.

A Federação Angolana de Futebol (FAF) suspendeu na última sexta-feira o Petro de Luanda de toda actividade desportiva, por dois anos, por alegado envolvimento dos bicampeões angolanos em esquemas de corrupção e assegurou a descida de divisão do Kabuscorp do Palanca. Mas como parece que as coisas nunca mudam, a FAF afastou o empresário, político, general de três estrelas de Angola e dirigente desportivo da equipa de futebol Kabuscorp Sport Clube do Palanca, Bento dos Santos Kangamba, um homem que precisa urgentemente contactar os seus xamãs.

Sobre o mais recente escândalo, ele tentou aliciar o Académica do Lobito com mais de 10 milhões de kwanzas. Se eu fosse o conselheiro do senhor que carrega o nome dos Santos no meio, sugeria que abrisse uma conta poupança na esperança de quiçá trazer o Cristiano Ronaldo em 2050, evitando repetir a história do atraso no pagamento da dívida do clube ao brasileiro Rivaldo, que ditou a sua descida de divisão em 2019.

Serão quatro anos de afastamentos e certamente o Bento Kangamba voltará mais forte. E a pergunta que não se cala: Qual será a próxima irregularidade?

Avelino João

Redactor

Avelino é um jovem luandense, apaixonado pelo universo literário, estudante do curso de Comunicação Social na Universidade Agostinho Neto. Tem experiência profissional na área de comunicação multiplataforma, é redator e criador do blogspot “Buscador Sem Metas” e leitor assíduo e mergulhado no universo da escrita há aproximadamente dez anos.

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