O antigo Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, qualificou esta terça-feira de "erro grave" a decisão de Donald Trump de retirar o país do acordo nuclear iraniano, considerando que pode prejudicar a credibilidade dos Estados Unidos no mundo.
"Penso que a decisão de colocar [o acordo] em risco sem [ter havido] qualquer violação do acordo pelos iranianos é um erro grave", indicou o ex-Presidente dos EUA numa declaração num tom particularmente firme, de acordo com SIC Notícias. Sem este acordo, assinado em 2015 após perto de dois anos de negociações internacionais, "os Estados Unidos poderão no final encontrar-se perante uma escolha perdedora entre um Irão com arma nuclear ou uma outra guerra no Médio Oriente", alertou Barack Obama, tendo acrescentado que "a realidade é clara", sendo que o acordo, que é "um modelo do que a diplomacia pode conseguir", funciona e "é no interesse da América". Lamentou, entretanto que essa decisão signifique um virar as costas aos "mais próximos aliados da América".
Recorde-se que o acordo foi assinado entre o Irão e os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (além dos Estados Unidos, o Reino Unido, a França, a Rússia e a China) mais a Alemanha. "Numa democracia, haverá sempre mudanças de políticas e de prioridades de uma administração para outra (...) Mas desrespeitar de modo sistemático os acordos do qual o nosso país é parte pode corroer a credibilidade da América", adiantou Obama. O ex-presidente defende ainda que os debates nos Estados Unidos se "deviam basear nos factos". Donald Trump anunciou o restabelecimento das sanções contra a República Islâmica que tinham sido levantadas como contrapartida do compromisso do Irão de que o seu programa nuclear tem fins pacíficos.
O antigo Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, qualificou esta terça-feira de "erro grave" a decisão de Donald Trump de retirar o país do acordo nuclear iraniano, considerando que pode prejudicar a credibilidade dos Estados Unidos no mundo.
"Penso que a decisão de colocar [o acordo] em risco sem [ter havido] qualquer violação do acordo pelos iranianos é um erro grave", indicou o ex-Presidente dos EUA numa declaração num tom particularmente firme, de acordo com SIC Notícias. Sem este acordo, assinado em 2015 após perto de dois anos de negociações internacionais, "os Estados Unidos poderão no final encontrar-se perante uma escolha perdedora entre um Irão com arma nuclear ou uma outra guerra no Médio Oriente", alertou Barack Obama, tendo acrescentado que "a realidade é clara", sendo que o acordo, que é "um modelo do que a diplomacia pode conseguir", funciona e "é no interesse da América". Lamentou, entretanto que essa decisão signifique um virar as costas aos "mais próximos aliados da América".
Recorde-se que o acordo foi assinado entre o Irão e os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (além dos Estados Unidos, o Reino Unido, a França, a Rússia e a China) mais a Alemanha. "Numa democracia, haverá sempre mudanças de políticas e de prioridades de uma administração para outra (...) Mas desrespeitar de modo sistemático os acordos do qual o nosso país é parte pode corroer a credibilidade da América", adiantou Obama. O ex-presidente defende ainda que os debates nos Estados Unidos se "deviam basear nos factos". Donald Trump anunciou o restabelecimento das sanções contra a República Islâmica que tinham sido levantadas como contrapartida do compromisso do Irão de que o seu programa nuclear tem fins pacíficos.