Actualidade
Economia

“O nosso foco tem sido o sector não petrolífero”, afirmou José de Lima Massano

“O nosso foco tem sido o sector não petrolífero”, afirmou José de Lima Massano
Foto por:
vídeo por:
Andrade Lino

O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, afirmou recentemente em Luanda que o foco do Executivo e onde tem aplicado grande energia é o sector não petrolífero, entendendo que o sector petrolífero tem um caminho próprio, “muito consolidado”, não havendo também influência directa nalguns dos factores “que acabam por impactar na produção e no preço”.

“Então o nosso foco tem sido o sector não petrolífero, é alí onde estamos a colocar grande energia e a nossa espectativa é que este sector continue a crescer, apesar deste cenário com um contexto desafiante, mas com um conjunto de medidas de estímulo e com excepção da própria economia”, realçou o governante, em entrevista à imprensa durante a mais recente Conferência Angola Oil & Gas.

O ex-governador do BNA reforçou então que, em termos globais, o sector petrolífero tem um peso cerca de 30% do Produto Interno Bruto em Angola, sendo que o Governo tem estado a colocar uma ênfase muito grande no sector não petrolífero, de tal modo que esse tenha um crescimento robusto, capaz de continuar a atender às principais necessidades, frisando estar na agenda o tema da segurança alimentar, porque “é ali onde se acredita o país dar melhores condições aos seus cidadãos”.

José de Lima Massano disse ainda esperar-se, neste ano, que o sector petrolífero continue com um rítmo de crescimento capaz de estar em linha com as taxas que tem se estado a verificar de crescimento da população. “Só no global, deve-se ter uma taxa de crescimento mais branda, comparativamente ao exercício anterior, e já não é assim que se olha para o sector não petrolífero. Ele vai ter que continuar a crescer, vai ter que continuar a ser uma das molas impulsionadoras de inclusão social no nosso país”, declarou.

Segundo o mesmo responsável, o sector petrolífero é sim um catalisador de desenvolvimento desta economia “e continua a representar cerca de 95% das nossas exportações”, mais recursos depois são utilizados para se continuar  a estimular os demais sectores da economia, portanto o foco vai continuar a ser o não petrolífero, partindo do princípio que o sector petrolífero tem uma dinâmica própria, sendo onde se  deve “colocar mais energia, mais atenção e mais recursos”.  

Finalmente, o ministro relembrou que “nós continuamos com uma pressão a nível dos preços por factores que também são conhecidos”, e um deles está relacionado com a oferta de bens, no geral, com o comportamento de preços no mercado internacional e o impacto do aumento de preço do combustível,  mas acredita que “estamos dentro daquilo que era a expectativa”. “Não estamos dentro da situação de descontrolo a esse nível, por isso os parâmetros continuam a ser razoáveis e espera-se que nos próximos meses o comportamento de preços venha ser mais brando”, concluiu.

6galeria

Rodeth Dos Anjos

Repórter

Licenciada em Ciências da Comunicação, Rodeth é mestre de cerimónias e fazedora de música ao vivo, tendo já trabalhado como educadora infantil e, entre outras valências profissionais, desenvolvido habilidades na área de reportagem.

O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, afirmou recentemente em Luanda que o foco do Executivo e onde tem aplicado grande energia é o sector não petrolífero, entendendo que o sector petrolífero tem um caminho próprio, “muito consolidado”, não havendo também influência directa nalguns dos factores “que acabam por impactar na produção e no preço”.

“Então o nosso foco tem sido o sector não petrolífero, é alí onde estamos a colocar grande energia e a nossa espectativa é que este sector continue a crescer, apesar deste cenário com um contexto desafiante, mas com um conjunto de medidas de estímulo e com excepção da própria economia”, realçou o governante, em entrevista à imprensa durante a mais recente Conferência Angola Oil & Gas.

O ex-governador do BNA reforçou então que, em termos globais, o sector petrolífero tem um peso cerca de 30% do Produto Interno Bruto em Angola, sendo que o Governo tem estado a colocar uma ênfase muito grande no sector não petrolífero, de tal modo que esse tenha um crescimento robusto, capaz de continuar a atender às principais necessidades, frisando estar na agenda o tema da segurança alimentar, porque “é ali onde se acredita o país dar melhores condições aos seus cidadãos”.

José de Lima Massano disse ainda esperar-se, neste ano, que o sector petrolífero continue com um rítmo de crescimento capaz de estar em linha com as taxas que tem se estado a verificar de crescimento da população. “Só no global, deve-se ter uma taxa de crescimento mais branda, comparativamente ao exercício anterior, e já não é assim que se olha para o sector não petrolífero. Ele vai ter que continuar a crescer, vai ter que continuar a ser uma das molas impulsionadoras de inclusão social no nosso país”, declarou.

Segundo o mesmo responsável, o sector petrolífero é sim um catalisador de desenvolvimento desta economia “e continua a representar cerca de 95% das nossas exportações”, mais recursos depois são utilizados para se continuar  a estimular os demais sectores da economia, portanto o foco vai continuar a ser o não petrolífero, partindo do princípio que o sector petrolífero tem uma dinâmica própria, sendo onde se  deve “colocar mais energia, mais atenção e mais recursos”.  

Finalmente, o ministro relembrou que “nós continuamos com uma pressão a nível dos preços por factores que também são conhecidos”, e um deles está relacionado com a oferta de bens, no geral, com o comportamento de preços no mercado internacional e o impacto do aumento de preço do combustível,  mas acredita que “estamos dentro daquilo que era a expectativa”. “Não estamos dentro da situação de descontrolo a esse nível, por isso os parâmetros continuam a ser razoáveis e espera-se que nos próximos meses o comportamento de preços venha ser mais brando”, concluiu.

Rodeth Dos Anjos

Repórter

Licenciada em Ciências da Comunicação, Rodeth é mestre de cerimónias e fazedora de música ao vivo, tendo já trabalhado como educadora infantil e, entre outras valências profissionais, desenvolvido habilidades na área de reportagem.

6galeria

Artigos relacionados

Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form