A artivista Pamina Sebastião e o galerista Dominick Maia Tanner defenderem pontualmente a necessidade de existência de instituições não comerciais que pensem e actuem sobre o ambiente nacional, de modo que se consiga não só criar uma consciência de mercado, nos artistas, mas também que possibilitem o acompanhamento dos factos artístico culturais associados a uma obra, exposição ou outro acontecimento.
Os especialistas foram convidados no segundo painel do primeiro dia dos Diálogos Críticos, realizado pelo Laboratório de Crítica e Curadoria (LabCC), evento que surge como uma plataforma de reflexão sobre o sistema de pensamento e produção na arte contemporânea angolana, quando citaram a dificuldade e a necessidade de registar e acompanhar o percurso de uma obra de arte após a venda ou aquisição numa colecção, bem como mencionaram as residências artísticas enquanto espaços de pesquisa e registo.
No primeiro painel do encontro, que teve lugar no Camões - Centro Cultural Português, entre os passados dias 15 e 16, numa conversa breve, eficaz e entusiasmada, as investigadoras e curadoras Delinda Collier e Suzana Sousa discutiram então sobre como construir uma narrativa sobre Arte em Angola, referindo que, no país, nos projectos pós independência, surge a intenção de criar uma única noção de arte nacional, um viés, segundo ambas, capaz de gerar silenciamentos, e mesmo estratificação, num ambiente cultural diversificado e multidisciplinar.
Como refere a nota publica na página de Facebook do Camões, falou-se também dos desafios no acesso e monitorização de arquivos em diversas camadas de investigação, e sobre como são importantes os registos históricos para a tradução das nuances locais, nacionais e regionais.
A artivista Pamina Sebastião e o galerista Dominick Maia Tanner defenderem pontualmente a necessidade de existência de instituições não comerciais que pensem e actuem sobre o ambiente nacional, de modo que se consiga não só criar uma consciência de mercado, nos artistas, mas também que possibilitem o acompanhamento dos factos artístico culturais associados a uma obra, exposição ou outro acontecimento.
Os especialistas foram convidados no segundo painel do primeiro dia dos Diálogos Críticos, realizado pelo Laboratório de Crítica e Curadoria (LabCC), evento que surge como uma plataforma de reflexão sobre o sistema de pensamento e produção na arte contemporânea angolana, quando citaram a dificuldade e a necessidade de registar e acompanhar o percurso de uma obra de arte após a venda ou aquisição numa colecção, bem como mencionaram as residências artísticas enquanto espaços de pesquisa e registo.
No primeiro painel do encontro, que teve lugar no Camões - Centro Cultural Português, entre os passados dias 15 e 16, numa conversa breve, eficaz e entusiasmada, as investigadoras e curadoras Delinda Collier e Suzana Sousa discutiram então sobre como construir uma narrativa sobre Arte em Angola, referindo que, no país, nos projectos pós independência, surge a intenção de criar uma única noção de arte nacional, um viés, segundo ambas, capaz de gerar silenciamentos, e mesmo estratificação, num ambiente cultural diversificado e multidisciplinar.
Como refere a nota publica na página de Facebook do Camões, falou-se também dos desafios no acesso e monitorização de arquivos em diversas camadas de investigação, e sobre como são importantes os registos históricos para a tradução das nuances locais, nacionais e regionais.