Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, Mas uma só é necessária. S. Lucas 10
Quando Jesus entrou em casa das manas Marta e Maria, o momento tornou-se num evento impossível de ignorar. Maria escolheu desfrutar da companhia da visita, Marta decidiu entreter o convidado. Ambas estavam certas, porém, Jesus considerou que Maria escolheu o melhor do evento.
Vejo tantas lições nesta história, como o facto de que nos dias de hoje deixamos passar o evento para garantir que o nosso telemóvel desfrute por nós (estive com uma série de celebridades e pessoas valiosas mas contam-se aquelas com quem preferi uma selfie ao invés de uma conversa agradável. Hey, mas não sou perfeito...), ou ainda o facto de por estarmos tão obcecados com as nossas escolhas consideramos que as escolhas dos outros devam ser por esses abandonadas.
O meu foco vai para a frase que dá abertura a este texto.
Em algum momento da história da humanidade aprendemos a preocupar-nos com o presente, com o futuro, com os problemas e com as soluções e tornamo-nos profissionais nessa empreitada. Como bem exemplificou a personagem acima, muitas ocupações criam o embaraço de não termos múltiplas mãos e precisarmos de ajuda para carregar o peso das tantas ocupações, tornando-as mais leves, fáceis de suportar, rapidamente resolvidas. Ou simplesmente queremos companhia para o nosso sofrimento.
Buscando os ensinamentos populares sobre isso, como “um cão não pode levar dois ossos, pois pode engasgar-se ou deixar caí-los”, ou aquele que diz “mais vale um pássaro na mão do que dois a voar”, ou ainda a recomendação bíblica de que não se pode servir dois Senhores, pois que um receberá amor e o outro menos ou nenhum amor, podemos retirar uma preciosa lição para as nossas preocupações: dispô-los em prateleira, porém dar-lhes atenção individualizada!
Outro aspecto interessantíssimo do alerta inicial vem na frase seguinte quando o visitante indica que a escolha alternativa foi a melhor, e ninguém a tiraria. Um toque perfeito para um evento motivacional ou de coaching, onde se pode usar a expressão para reafirmar que devemos fazer as nossas escolhas, mantermo-nos fieis a elas e esperar os resultados divinamente aprovados, ou seja, associar as escolhas a uma visão e manter-se firme a elas que zás... Sucesso garantido!
Não posso dizer que não entendo a Marta, nem a sua frustração em ver que o ritual normal de recepção de convidados não estava a ser obedecido pela sua irmã, porém, é inevitável notar que Maria decidiu sair da sua caixa, da chamada zona de conforto, para experimentar alguma coisa nova e diferente.
Uma estava preocupada com comida (nada de mal nisso), a outra estava preocupada com o futuro dela, e da humanidade.
Resta-me recomendar um diálogo diário, de preferência em frente a um espelho:
- Olá...(diga o seu nome);
- quais são as tuas preocupações?
(depois de indicar uma a uma, dê uma orientação:)
- escolhe uma visão, dedica-te a ela e desfruta dos resultados!
Caso não tenhas uma visão, crie uma nova em folha!
Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, Mas uma só é necessária. S. Lucas 10
Quando Jesus entrou em casa das manas Marta e Maria, o momento tornou-se num evento impossível de ignorar. Maria escolheu desfrutar da companhia da visita, Marta decidiu entreter o convidado. Ambas estavam certas, porém, Jesus considerou que Maria escolheu o melhor do evento.
Vejo tantas lições nesta história, como o facto de que nos dias de hoje deixamos passar o evento para garantir que o nosso telemóvel desfrute por nós (estive com uma série de celebridades e pessoas valiosas mas contam-se aquelas com quem preferi uma selfie ao invés de uma conversa agradável. Hey, mas não sou perfeito...), ou ainda o facto de por estarmos tão obcecados com as nossas escolhas consideramos que as escolhas dos outros devam ser por esses abandonadas.
O meu foco vai para a frase que dá abertura a este texto.
Em algum momento da história da humanidade aprendemos a preocupar-nos com o presente, com o futuro, com os problemas e com as soluções e tornamo-nos profissionais nessa empreitada. Como bem exemplificou a personagem acima, muitas ocupações criam o embaraço de não termos múltiplas mãos e precisarmos de ajuda para carregar o peso das tantas ocupações, tornando-as mais leves, fáceis de suportar, rapidamente resolvidas. Ou simplesmente queremos companhia para o nosso sofrimento.
Buscando os ensinamentos populares sobre isso, como “um cão não pode levar dois ossos, pois pode engasgar-se ou deixar caí-los”, ou aquele que diz “mais vale um pássaro na mão do que dois a voar”, ou ainda a recomendação bíblica de que não se pode servir dois Senhores, pois que um receberá amor e o outro menos ou nenhum amor, podemos retirar uma preciosa lição para as nossas preocupações: dispô-los em prateleira, porém dar-lhes atenção individualizada!
Outro aspecto interessantíssimo do alerta inicial vem na frase seguinte quando o visitante indica que a escolha alternativa foi a melhor, e ninguém a tiraria. Um toque perfeito para um evento motivacional ou de coaching, onde se pode usar a expressão para reafirmar que devemos fazer as nossas escolhas, mantermo-nos fieis a elas e esperar os resultados divinamente aprovados, ou seja, associar as escolhas a uma visão e manter-se firme a elas que zás... Sucesso garantido!
Não posso dizer que não entendo a Marta, nem a sua frustração em ver que o ritual normal de recepção de convidados não estava a ser obedecido pela sua irmã, porém, é inevitável notar que Maria decidiu sair da sua caixa, da chamada zona de conforto, para experimentar alguma coisa nova e diferente.
Uma estava preocupada com comida (nada de mal nisso), a outra estava preocupada com o futuro dela, e da humanidade.
Resta-me recomendar um diálogo diário, de preferência em frente a um espelho:
- Olá...(diga o seu nome);
- quais são as tuas preocupações?
(depois de indicar uma a uma, dê uma orientação:)
- escolhe uma visão, dedica-te a ela e desfruta dos resultados!
Caso não tenhas uma visão, crie uma nova em folha!