Não me tragam flores. Ao túmulo de terra e cal, onde as ossadas repousam, por favor, não tragam flores.
Comprem flores para vocês.
Levem cores e perfumes naturais aos vossos lares.
Deixem que a morte seja apenas a companhia de agora.
Lágrimas? Aceito-as.
Sorrisos? Abraço-os.
Gargalhadas? Ah!, sim, sim. Muitas.
Desprezo quem valoriza a morte da minha vida, e se esquece da vida sua que morre no silêncio, no vazio, no lamento constante da vida que todos os dias renova a oportunidade de alegria e felicidade para ter e oferecer.
Detesto a publicação do meu fim num retrato electrónico junto a um texto copiado e pouco ou nada original. Ofende-me a alma escritora, o atrevido que não se esforce em superar-me no letrar.
Jikula o mesu e carpe diem!
Agarrem com as mãos e braços, apertem com uma perna e outra, segurem com a alma e vontade toda a vida que agora possuem. Pois que a morte vem depressa cortar o pulso do tempo, impedir o crescimento, cessar negociações, interromper alegrias, acabar com sofrimentos, terminar o respirar.
No leito eterno onde o corpo jaz, não se espera inscrição, títulos pomposos, ornamentações dispendiosas. Na verdade, prefiro campa nunca ter. Ofereçam-se à ciência e ao conhecimento as células, os tecidos e os sistemas meus.
Visitem-me hoje, dediquem-me canções agora, vide minha biografia neste momento, tragam flores ao meu habitat. Vinde chorar comigo as mágoas que desprezamos, e comigo rir as bênçãos que recebemos. Eis-me aqui, agora.
Esqueçam a minha campa, não mais estou lá!
Não me tragam flores. Ao túmulo de terra e cal, onde as ossadas repousam, por favor, não tragam flores.
Comprem flores para vocês.
Levem cores e perfumes naturais aos vossos lares.
Deixem que a morte seja apenas a companhia de agora.
Lágrimas? Aceito-as.
Sorrisos? Abraço-os.
Gargalhadas? Ah!, sim, sim. Muitas.
Desprezo quem valoriza a morte da minha vida, e se esquece da vida sua que morre no silêncio, no vazio, no lamento constante da vida que todos os dias renova a oportunidade de alegria e felicidade para ter e oferecer.
Detesto a publicação do meu fim num retrato electrónico junto a um texto copiado e pouco ou nada original. Ofende-me a alma escritora, o atrevido que não se esforce em superar-me no letrar.
Jikula o mesu e carpe diem!
Agarrem com as mãos e braços, apertem com uma perna e outra, segurem com a alma e vontade toda a vida que agora possuem. Pois que a morte vem depressa cortar o pulso do tempo, impedir o crescimento, cessar negociações, interromper alegrias, acabar com sofrimentos, terminar o respirar.
No leito eterno onde o corpo jaz, não se espera inscrição, títulos pomposos, ornamentações dispendiosas. Na verdade, prefiro campa nunca ter. Ofereçam-se à ciência e ao conhecimento as células, os tecidos e os sistemas meus.
Visitem-me hoje, dediquem-me canções agora, vide minha biografia neste momento, tragam flores ao meu habitat. Vinde chorar comigo as mágoas que desprezamos, e comigo rir as bênçãos que recebemos. Eis-me aqui, agora.
Esqueçam a minha campa, não mais estou lá!