O fim do Covid chegou. Anunciado com alguma relutância nas redes sociais, depois na mídia internacional. “O fim da Pandemia!”
As ruas estão a encher aos poucos. Os amantes conhecidos não desligaram os corpos abraçados e aquele beijo há muito adiado. Familiares e amigos abraçam-se uma e outra vez e uma terceira vez para confirmar. É real. Estamos vivos. É bom!
Estranhos sorriem uns para os outros e ninguém pergunta coisa alguma. As lágrimas de alegria aproximam os pensamentos positivos, as emoções e a vontade insaciável de gritar de alegria sente-se no ar. Abraçam-se uns aos outros, choram de satisfação, e gritam mais uma vez pelos mortos com aquele sentimento misto de lamento e vitória.
Alguém começou a cantar um Halleluia conhecido, e os outros seguiram. Numa corrente humana mundial, uns com os olhos cerrados outros em prantos intermináveis, seguraram mãos estranhas sem medo, como se estivessem a mandar uma mensagem a um inimigo comum: Continuamos unidos, e unidos permanecemos. Contra tudo. Somos mais fortes agora. Somos melhores agora!
O som da alegria e satisfação é sentido na estação espacial internacional, tanto pelo rádio, como pelos microfones externos daquela grande cidade flutuante. A terra estremece por um minuto. E começa a brilhar.
Há uma energia positiva tão forte que as flores começam a desabrochar e a perfumar o planeta inteiro, as ondas agitaram-se um pouco mais do que o normal a ponto de refrescar os céus com aquele cheiro purificador.
Algumas pessoas acamadas levantaram-se...curadas, outras ainda recuperaram rapidamente o seu desejo de viver, as nuvens aceleraram o seu sentido, e um gigantesco arco-íris surgiu em toda extensão terrestre. Até nas terras noturnas se viu o brilho das sete cores. Sim, tudo está bem agora!
Agora, o que vive é o amor. Ninguém ama a si mesmo somente. Agora sim, somos egoístas comunitários. Acabou o terror.
Riqueza, pobreza, superior, inferior, incredulidade, medo...qualquer coisa aconteceu. Não há vestígios disso tudo. Essa tal energia positiva uniu as pessoas, transformou a terra...moveu montanhas. O possível é mais possível agora. Ninguém abraçou com medo. O medo morreu. Alguns humanos sentiram-se capazes de voar e, voaram de facto. O poder desejado estava agora mais próximo que o telemóvel.
Tudo de bom é possível! O valor da vida agora é maior. Já não há inimigo comum. Não há dor. Não há morte. Há amor. Só isso. Muito amor.
Valeram as mensagens de encorajamento, valeram as palavras positivas diárias quando somente as negativas eram solicitadas. Valeu a fé de bilhões. A incredulidade, a ignorância, a negatividade e o medo desapareceram. Morreram literalmente. Acabou.
Agora, o que vive é o amor. Ninguém ama a si mesmo somente. Agora sim, somos egoístas comunitários. Acabou o terror.
Uma emoção impossível de descrever.
Um momento impossível de escrever. Nem Eça, nem Shakespeare, Jobim ou Ondjaki, nem que se juntassem todos conseguiriam descrever este momento com tanta precisão, realidade, destreza e beleza: (Re)Nasceu a raça humana...perfeita!
O fim do Covid chegou. Anunciado com alguma relutância nas redes sociais, depois na mídia internacional. “O fim da Pandemia!”
As ruas estão a encher aos poucos. Os amantes conhecidos não desligaram os corpos abraçados e aquele beijo há muito adiado. Familiares e amigos abraçam-se uma e outra vez e uma terceira vez para confirmar. É real. Estamos vivos. É bom!
Estranhos sorriem uns para os outros e ninguém pergunta coisa alguma. As lágrimas de alegria aproximam os pensamentos positivos, as emoções e a vontade insaciável de gritar de alegria sente-se no ar. Abraçam-se uns aos outros, choram de satisfação, e gritam mais uma vez pelos mortos com aquele sentimento misto de lamento e vitória.
Alguém começou a cantar um Halleluia conhecido, e os outros seguiram. Numa corrente humana mundial, uns com os olhos cerrados outros em prantos intermináveis, seguraram mãos estranhas sem medo, como se estivessem a mandar uma mensagem a um inimigo comum: Continuamos unidos, e unidos permanecemos. Contra tudo. Somos mais fortes agora. Somos melhores agora!
O som da alegria e satisfação é sentido na estação espacial internacional, tanto pelo rádio, como pelos microfones externos daquela grande cidade flutuante. A terra estremece por um minuto. E começa a brilhar.
Há uma energia positiva tão forte que as flores começam a desabrochar e a perfumar o planeta inteiro, as ondas agitaram-se um pouco mais do que o normal a ponto de refrescar os céus com aquele cheiro purificador.
Algumas pessoas acamadas levantaram-se...curadas, outras ainda recuperaram rapidamente o seu desejo de viver, as nuvens aceleraram o seu sentido, e um gigantesco arco-íris surgiu em toda extensão terrestre. Até nas terras noturnas se viu o brilho das sete cores. Sim, tudo está bem agora!
Agora, o que vive é o amor. Ninguém ama a si mesmo somente. Agora sim, somos egoístas comunitários. Acabou o terror.
Riqueza, pobreza, superior, inferior, incredulidade, medo...qualquer coisa aconteceu. Não há vestígios disso tudo. Essa tal energia positiva uniu as pessoas, transformou a terra...moveu montanhas. O possível é mais possível agora. Ninguém abraçou com medo. O medo morreu. Alguns humanos sentiram-se capazes de voar e, voaram de facto. O poder desejado estava agora mais próximo que o telemóvel.
Tudo de bom é possível! O valor da vida agora é maior. Já não há inimigo comum. Não há dor. Não há morte. Há amor. Só isso. Muito amor.
Valeram as mensagens de encorajamento, valeram as palavras positivas diárias quando somente as negativas eram solicitadas. Valeu a fé de bilhões. A incredulidade, a ignorância, a negatividade e o medo desapareceram. Morreram literalmente. Acabou.
Agora, o que vive é o amor. Ninguém ama a si mesmo somente. Agora sim, somos egoístas comunitários. Acabou o terror.
Uma emoção impossível de descrever.
Um momento impossível de escrever. Nem Eça, nem Shakespeare, Jobim ou Ondjaki, nem que se juntassem todos conseguiriam descrever este momento com tanta precisão, realidade, destreza e beleza: (Re)Nasceu a raça humana...perfeita!