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Campanha pretende ajudar professores do ensino primário que vivem dias difíceis

Campanha pretende ajudar professores do ensino primário que vivem dias difíceis
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Foi lançada ontem, segunda-feira, a primeira fase da campanha "Luanda Solidária", uma iniciativa de activistas sociais angolanos, pretende angariar fundos para ajudar professores do ensino privado que passam dificuldades devido à Covid-19 e consequentemente à suspensão das aulas.

Esta primeira etapa decorre até ao dia 3 de Setembro próximo.  A intenção é lançar a campanha de angariação de fundos e bens não perecíveis de modo a fazer uma distribuição que visa mitigar as dificuldades dos professores do ensino privado, segundo explicou Fernando Sakwayela, um dos mentores da iniciativa, em declarações à DW África.  

"Porque desde o momento em que se paralisaram as aulas, no mês de Março, as escolas privadas pararam de conferir ordenados aos nossos professores", lembra o activista angolano, que avançou então que a campanha poderá estender-se depois de Setembro, mas para já, foram identificados alguns pontos em todos os municípios da capital angolana para angariação dos bens.  

"Em cada um dos municípios colocamos postos de recolha. Por exemplo, na Vila de Cacuaco, junto à igreja católica. Há uma equipa, por nós controlada e monitorada, que estará nos diversos pontos estratégicos dos municípios para se fazer angariação dos donativos", revelou.

Recorde-se que mais de 75 mil professores enfrentam dificuldades de subsistência, desde a entrada em vigor do Estado de Emergência e da Situação de  Calamidade Pública em Angola, segundo dados da comissão instaladora da Associação Nacional do Ensino Privado (ANEP), citada pelo jornal O País.

Entretanto, a organização da campanha reconhece as "múltiplas preocupações do Estado" nesta fase de luta contra a Covid-19. Ainda assim, entende que o Governo "não deve abdicar da sua responsabilidade social, não deve abdicar do artigo 90 da Constituição que prega a justiça social".

Sendo assim, os mentores do projecto entendem que "o Estado deve multiplicar esforços, deve encontrar múltiplas formas de garantir a subsistência e coesão das famílias através de um redireccionamento das políticas públicas".

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Foi lançada ontem, segunda-feira, a primeira fase da campanha "Luanda Solidária", uma iniciativa de activistas sociais angolanos, pretende angariar fundos para ajudar professores do ensino privado que passam dificuldades devido à Covid-19 e consequentemente à suspensão das aulas.

Esta primeira etapa decorre até ao dia 3 de Setembro próximo.  A intenção é lançar a campanha de angariação de fundos e bens não perecíveis de modo a fazer uma distribuição que visa mitigar as dificuldades dos professores do ensino privado, segundo explicou Fernando Sakwayela, um dos mentores da iniciativa, em declarações à DW África.  

"Porque desde o momento em que se paralisaram as aulas, no mês de Março, as escolas privadas pararam de conferir ordenados aos nossos professores", lembra o activista angolano, que avançou então que a campanha poderá estender-se depois de Setembro, mas para já, foram identificados alguns pontos em todos os municípios da capital angolana para angariação dos bens.  

"Em cada um dos municípios colocamos postos de recolha. Por exemplo, na Vila de Cacuaco, junto à igreja católica. Há uma equipa, por nós controlada e monitorada, que estará nos diversos pontos estratégicos dos municípios para se fazer angariação dos donativos", revelou.

Recorde-se que mais de 75 mil professores enfrentam dificuldades de subsistência, desde a entrada em vigor do Estado de Emergência e da Situação de  Calamidade Pública em Angola, segundo dados da comissão instaladora da Associação Nacional do Ensino Privado (ANEP), citada pelo jornal O País.

Entretanto, a organização da campanha reconhece as "múltiplas preocupações do Estado" nesta fase de luta contra a Covid-19. Ainda assim, entende que o Governo "não deve abdicar da sua responsabilidade social, não deve abdicar do artigo 90 da Constituição que prega a justiça social".

Sendo assim, os mentores do projecto entendem que "o Estado deve multiplicar esforços, deve encontrar múltiplas formas de garantir a subsistência e coesão das famílias através de um redireccionamento das políticas públicas".

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