Caneta e Papel
Diáspora

Bom dia, Camarada Presidente!

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Bom dia, Camarada presidente! É com muita estima, consideração e um aperto no coração que escrevo para si. Faço votos de que haja saúde, pão, água, sal, luz, tecto, paz e bênção para si e sua família. Resumo-lhe um pouco de como NÓS, MWANGOLÉS SOBREVIVEMOS no estrangeiro, aonde na maior parte dos casos viemos por meios próprios, mas não por vontade.

Estou na “estranja” há algum tempo, vim em consultas e exames de saúde, porque em Angola não conseguem ajudar-me, tanto que ouvi várias vezes nos hospitais e clinicas: “já não tens hipótese, não há cura para a tua situação, coragem!” No entanto, ao chegar cá descobri vários métodos para atenuar e reverter a minha maka, em casos detetados mais cedo. Como teria de ficar muito tempo cá, a família aproveitou a oportunidade e criou as condições mínimas para eu prosseguir os estudos cá, visto que na banda também estava com dificuldades, porque os professores me viam como ameaça, diziam que eu estava armada em que sabia muito, tanto que me reprovavam propositadamente só por fazer perguntas que os mesmos não sabiam responder de forma satisfatória.

Assim foi, vim para cá para me tratar e estudar, tudo suportado pelos meus pais (meu pai ex-tropa a espera da pensão há anos, hoje funcionário público e a minha mãe ex-zungueira, hoje empregada doméstica) que fazem milagres para me manterem cá a sobreviver e aos meus irmãos no Paraíso, bairro aonde sobrevivem, na zona entre Cazenga-Cacuaco-Viana, uma das mais críticas de Luanda. Mesmo com as dificuldades financeiras que temos, eles conseguiam enviar dinheiro via bancos, Money Transfer, Western Union e de outras formas, e também adquirir as divisas nas casas de câmbios e nos próprios bancos, bastando apresentar os documentos solicitados para tal. Há cerca de 3 – 4 anos para cá a situação se deteriorou para nós que vivemos cá no estrangeiro e dependemos das remessas vindas de Angola. De repente os bancos e casas de câmbios cortaram-nos água e luz, como dizemos em Luanda, deixaram de nos vender e transferir as divisas que tanta falta nos fazem cá, a não ser que tivéssemos canal ou sobrenome de peso, aí era rápido e tínhamos as quantidades que quiséssemos num estalar de dedos, mas como não tenho nada disso, tal como milhares que estão a sofrer, xixilamos à espera de um milagre. Será que o Camarada Presidente fará esse milagre?

Por causa desse baile bancário, as kinguilas voltaram em massa às ruas, e diz-se que o Mártires do Kifangondo tornou-se no banco nacional das divisas, sendo que os tanques que outrora eram de água, viraram cofres aonde se embarram as massas todas. Será isso verdade!?

Mesmo tendo Kwanzas e solicitações de meses e anos nos bancos, as nossas famílias não conseguem enviar-nos nada, porque as instituições não cumprem com as promessas. Mas temos visto que alguns funcionários malandros usam os nossos pedidos e documentação para realizarem operações de transferência e venda de divisas em proveito próprio, deixando-nos a ver navios da Secil Marítima! Nem só os cartões Visa de débito e crédito tão publicitados nos conseguem ajudar, porque se não estão bloqueados ou vazios, quando são carregados, o que chega cá nem da parar pagar as propinas ou a renda da escola, e vezes há que nem a luz ou água cobre.

As aulas estão comprometidas. Quem não está nas escolas públicas, passa mal, alguns já foram expulsos por não pagarem as mensalidades, nos chamam de “kilapeiros bilingueiros”, aprenderam essa dica connosco e agora usam-na para se referirem à nós!

Camarada Presidente, como é que pagaria as despesas sem ter dinheiro? Então, aqui vai um pouco da nossa triste realidade que daria um filme vencedor de Óscar. Por falta de dinheiro em nossas mãos, muitos estamos adoentados, porque as casas não tinha aquecimento para o período de frio (e no hemisfério norte o frio é de congelar o tutano), para piorar muitos foram despejados por atrasos de pagamentos nas rendas, ficaram nas ruas. A fome tornou-se mais habitual do que a sombra, passamos dias e dias sem pôr algo na boca, fracos, tontos, fobados. A nossa roupa já tem cheiro próprio, por falta de ser lavada as vezes que devia, sendo que muitos de nós já só tem a roupa do corpo, porque vendemos as outras peças para conseguirmos uns trocos para as despesas básicas. Banho? Aonde? Como? Se aqui tudo se paga? Como mulher que sou, só nós sabemos o que temos passado, nem sei como nos temos aguentado, só nessa questão da higiene há muito que se lhe diga, mas não me alongarei por motivos de dignidade, embora, há quem, desculpe a franqueza Camarada, há muito que de honra só tenha as saudades, por mais que custe. Caminhamos centenas de quilómetros diariamente em busca de soluções, porque não temos dinheiro para os transportes públicos, nem só já cêntimos para a camioneta ou ónibus. As aulas estão comprometidas. Quem não está nas escolas públicas, passa mal, alguns já foram expulsos por não pagarem as mensalidades, nos chamam de “kilapeiros bilingueiros”, aprenderam essa dica connosco e agora usam-na para se referirem à nós! Mesmo com bolsa de estudo de Angola, que também tem demorado para pagar os valores, então se for daquela fundação famosa, é mais complicado, porque disseram que o valor seria um, o curso e o país também, mas de repente, postos na “estranja” foram para países que não estavam no contrato, estão a receber menos da metade do acordado e dizem-lhes para ficarem em silêncio para não perderem as bolsas. Quando adoecemos é um “Deus nos acuda”, porque não temos condições para termos uma assistência médica e medicamentosa condigna, porque muitos já nem documentos válidos têm, dificultando o acesso aos hospitais ou sequer trabalhar para conseguirem algum sustento, porque é necessária documentação válida e legal para o exercício da actividade laboral, o que poucos têm, porque viemos estudar e para ter o tal documento temos de ter um trabalho, um contrato para apresentarmos, o que não tem sido fácil! Os que conseguem algum biscato, são mal pagos e sobrexplorados, sem descanso ou horas extras, são ofendidos, maltratados e nada podem fazer, para não perderem as migalhas. Não vou falar de quem tem família constituída com filhos e tudo… só estamos cá porque viemos em busca do que não temos na banda!

As nossas famílias não sabem de tudo, preferimos não contar muito, e tem vezes que nem as conseguimos contactar porque não temos dinheiro para ligar ou para ter um telemóvel que dê para entrar na net e pontualizar. As que sabem tentam a todo o custo enviar dinheiro comprado na rua ou nos canais ao preço “N” vezes superior ao oficial, outras lutam para que regressemos ao país com uma mão na frente e outra atrás a tapar as vergonhas da natureza humana!

Perante tanto sofrimento, muitos gostaríamos de voltar pra banda, mas nem isso podemos, porque os bilhetes de passagem só com moeda daqui, nem já a nossa companhia das bandeiras, TAAG, aceita vender bilhetes para Angola, cá ou em Angola em Kwanzas, há que ter moeda estrangeira. Isso é absurdo! Dá a impressão que nos querem prender em Angola e aquele que consiga sair fica de castigo impedido de voltar, a não ser que consiga os raros euros, USD, libra, metical ou rand. As nossas famílias não sabem de tudo, preferimos não contar muito, e tem vezes que nem as conseguimos contactar porque não temos dinheiro para ligar ou para ter um telemóvel que dê para entrar na net e pontualizar. As que sabem tentam a todo o custo enviar dinheiro comprado na rua ou nos canais ao preço “N” vezes superior ao oficial, outras lutam para que regressemos ao país com uma mão na frente e outra atrás a tapar as vergonhas da natureza humana!

Os serviços prestados pelas nossas embaixadas e consulados deixam muito a desejar. Dão-nos a sensação de abandono, como se não tivéssemos representação do Estado Angolano fora das nossas fronteiras. Quer seja para tratar um documento (B.I., certidão, passaporte, …), quer seja para outro serviço ou apoio, sequer já para encontros de auscultação, ou aconselhamento jurídico-legal, nada! Parece que fomos abandonados pelo nosso próprio país que tanto amamos, embora queiramos acreditar que não é isso! Seria bom se pudéssemos ter representantes de verdade, que servissem a Nação e não que se servissem das benesses diplomáticas como vemos alguns a desfilarem.

Para sobrevivermos temos feito vários sacrifícios, alguns ilegais, sendo a prostituição, tráfico de drogas, de órgãos e de pessoas, assaltos, roubos, burlas as mais preocupantes e mendicância o fim do poço! Só para conseguir “argu argum” para forrar o estômago ou aquecer os ossos dos menos - 5 ou - 20 graus centígrados que temos congelado cá na “estranja”!

Camarada Presidente, sabemos que tem muitas preocupações e que não está fácil gerir os destinos do país em tão pouco tempo e contra alguma correnteza, mas ainda assim, solicitamos a si, na qualidade de pai que é, chefe de família e que não gostaria de ver as suas filhas passarem por tais vicissitudes, e enquanto Chefe de Estado, rogamos de joelhos a V/ intervenção nos aspectos citados, para que sejam corrigidos erros e melhoradas as nossas condições de vida com a nossa ajuda e das nossas famílias que teremos muito gosto e prazer em faze-lo, para que possamos dar continuidade aos nossos estudos, tratar da saúde, para voltarmos cidadãos bem formados e saudáveis, prontos a dar o litro para o crescimento da nossa bela e amada Angola, aonde somos todos muito poucos. Receba um kandando respeitoso, mas caloroso, de todos os angolanos que vivem fora dos 1.246.700 km2, mas que são igualmente importantes para si e para Angola! De milhares de mwangolés com fé nas melhorias prometidas! Katé+

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Carlos Renato

Cronista

Bom dia, Camarada presidente! É com muita estima, consideração e um aperto no coração que escrevo para si. Faço votos de que haja saúde, pão, água, sal, luz, tecto, paz e bênção para si e sua família. Resumo-lhe um pouco de como NÓS, MWANGOLÉS SOBREVIVEMOS no estrangeiro, aonde na maior parte dos casos viemos por meios próprios, mas não por vontade.

Estou na “estranja” há algum tempo, vim em consultas e exames de saúde, porque em Angola não conseguem ajudar-me, tanto que ouvi várias vezes nos hospitais e clinicas: “já não tens hipótese, não há cura para a tua situação, coragem!” No entanto, ao chegar cá descobri vários métodos para atenuar e reverter a minha maka, em casos detetados mais cedo. Como teria de ficar muito tempo cá, a família aproveitou a oportunidade e criou as condições mínimas para eu prosseguir os estudos cá, visto que na banda também estava com dificuldades, porque os professores me viam como ameaça, diziam que eu estava armada em que sabia muito, tanto que me reprovavam propositadamente só por fazer perguntas que os mesmos não sabiam responder de forma satisfatória.

Assim foi, vim para cá para me tratar e estudar, tudo suportado pelos meus pais (meu pai ex-tropa a espera da pensão há anos, hoje funcionário público e a minha mãe ex-zungueira, hoje empregada doméstica) que fazem milagres para me manterem cá a sobreviver e aos meus irmãos no Paraíso, bairro aonde sobrevivem, na zona entre Cazenga-Cacuaco-Viana, uma das mais críticas de Luanda. Mesmo com as dificuldades financeiras que temos, eles conseguiam enviar dinheiro via bancos, Money Transfer, Western Union e de outras formas, e também adquirir as divisas nas casas de câmbios e nos próprios bancos, bastando apresentar os documentos solicitados para tal. Há cerca de 3 – 4 anos para cá a situação se deteriorou para nós que vivemos cá no estrangeiro e dependemos das remessas vindas de Angola. De repente os bancos e casas de câmbios cortaram-nos água e luz, como dizemos em Luanda, deixaram de nos vender e transferir as divisas que tanta falta nos fazem cá, a não ser que tivéssemos canal ou sobrenome de peso, aí era rápido e tínhamos as quantidades que quiséssemos num estalar de dedos, mas como não tenho nada disso, tal como milhares que estão a sofrer, xixilamos à espera de um milagre. Será que o Camarada Presidente fará esse milagre?

Por causa desse baile bancário, as kinguilas voltaram em massa às ruas, e diz-se que o Mártires do Kifangondo tornou-se no banco nacional das divisas, sendo que os tanques que outrora eram de água, viraram cofres aonde se embarram as massas todas. Será isso verdade!?

Mesmo tendo Kwanzas e solicitações de meses e anos nos bancos, as nossas famílias não conseguem enviar-nos nada, porque as instituições não cumprem com as promessas. Mas temos visto que alguns funcionários malandros usam os nossos pedidos e documentação para realizarem operações de transferência e venda de divisas em proveito próprio, deixando-nos a ver navios da Secil Marítima! Nem só os cartões Visa de débito e crédito tão publicitados nos conseguem ajudar, porque se não estão bloqueados ou vazios, quando são carregados, o que chega cá nem da parar pagar as propinas ou a renda da escola, e vezes há que nem a luz ou água cobre.

As aulas estão comprometidas. Quem não está nas escolas públicas, passa mal, alguns já foram expulsos por não pagarem as mensalidades, nos chamam de “kilapeiros bilingueiros”, aprenderam essa dica connosco e agora usam-na para se referirem à nós!

Camarada Presidente, como é que pagaria as despesas sem ter dinheiro? Então, aqui vai um pouco da nossa triste realidade que daria um filme vencedor de Óscar. Por falta de dinheiro em nossas mãos, muitos estamos adoentados, porque as casas não tinha aquecimento para o período de frio (e no hemisfério norte o frio é de congelar o tutano), para piorar muitos foram despejados por atrasos de pagamentos nas rendas, ficaram nas ruas. A fome tornou-se mais habitual do que a sombra, passamos dias e dias sem pôr algo na boca, fracos, tontos, fobados. A nossa roupa já tem cheiro próprio, por falta de ser lavada as vezes que devia, sendo que muitos de nós já só tem a roupa do corpo, porque vendemos as outras peças para conseguirmos uns trocos para as despesas básicas. Banho? Aonde? Como? Se aqui tudo se paga? Como mulher que sou, só nós sabemos o que temos passado, nem sei como nos temos aguentado, só nessa questão da higiene há muito que se lhe diga, mas não me alongarei por motivos de dignidade, embora, há quem, desculpe a franqueza Camarada, há muito que de honra só tenha as saudades, por mais que custe. Caminhamos centenas de quilómetros diariamente em busca de soluções, porque não temos dinheiro para os transportes públicos, nem só já cêntimos para a camioneta ou ónibus. As aulas estão comprometidas. Quem não está nas escolas públicas, passa mal, alguns já foram expulsos por não pagarem as mensalidades, nos chamam de “kilapeiros bilingueiros”, aprenderam essa dica connosco e agora usam-na para se referirem à nós! Mesmo com bolsa de estudo de Angola, que também tem demorado para pagar os valores, então se for daquela fundação famosa, é mais complicado, porque disseram que o valor seria um, o curso e o país também, mas de repente, postos na “estranja” foram para países que não estavam no contrato, estão a receber menos da metade do acordado e dizem-lhes para ficarem em silêncio para não perderem as bolsas. Quando adoecemos é um “Deus nos acuda”, porque não temos condições para termos uma assistência médica e medicamentosa condigna, porque muitos já nem documentos válidos têm, dificultando o acesso aos hospitais ou sequer trabalhar para conseguirem algum sustento, porque é necessária documentação válida e legal para o exercício da actividade laboral, o que poucos têm, porque viemos estudar e para ter o tal documento temos de ter um trabalho, um contrato para apresentarmos, o que não tem sido fácil! Os que conseguem algum biscato, são mal pagos e sobrexplorados, sem descanso ou horas extras, são ofendidos, maltratados e nada podem fazer, para não perderem as migalhas. Não vou falar de quem tem família constituída com filhos e tudo… só estamos cá porque viemos em busca do que não temos na banda!

As nossas famílias não sabem de tudo, preferimos não contar muito, e tem vezes que nem as conseguimos contactar porque não temos dinheiro para ligar ou para ter um telemóvel que dê para entrar na net e pontualizar. As que sabem tentam a todo o custo enviar dinheiro comprado na rua ou nos canais ao preço “N” vezes superior ao oficial, outras lutam para que regressemos ao país com uma mão na frente e outra atrás a tapar as vergonhas da natureza humana!

Perante tanto sofrimento, muitos gostaríamos de voltar pra banda, mas nem isso podemos, porque os bilhetes de passagem só com moeda daqui, nem já a nossa companhia das bandeiras, TAAG, aceita vender bilhetes para Angola, cá ou em Angola em Kwanzas, há que ter moeda estrangeira. Isso é absurdo! Dá a impressão que nos querem prender em Angola e aquele que consiga sair fica de castigo impedido de voltar, a não ser que consiga os raros euros, USD, libra, metical ou rand. As nossas famílias não sabem de tudo, preferimos não contar muito, e tem vezes que nem as conseguimos contactar porque não temos dinheiro para ligar ou para ter um telemóvel que dê para entrar na net e pontualizar. As que sabem tentam a todo o custo enviar dinheiro comprado na rua ou nos canais ao preço “N” vezes superior ao oficial, outras lutam para que regressemos ao país com uma mão na frente e outra atrás a tapar as vergonhas da natureza humana!

Os serviços prestados pelas nossas embaixadas e consulados deixam muito a desejar. Dão-nos a sensação de abandono, como se não tivéssemos representação do Estado Angolano fora das nossas fronteiras. Quer seja para tratar um documento (B.I., certidão, passaporte, …), quer seja para outro serviço ou apoio, sequer já para encontros de auscultação, ou aconselhamento jurídico-legal, nada! Parece que fomos abandonados pelo nosso próprio país que tanto amamos, embora queiramos acreditar que não é isso! Seria bom se pudéssemos ter representantes de verdade, que servissem a Nação e não que se servissem das benesses diplomáticas como vemos alguns a desfilarem.

Para sobrevivermos temos feito vários sacrifícios, alguns ilegais, sendo a prostituição, tráfico de drogas, de órgãos e de pessoas, assaltos, roubos, burlas as mais preocupantes e mendicância o fim do poço! Só para conseguir “argu argum” para forrar o estômago ou aquecer os ossos dos menos - 5 ou - 20 graus centígrados que temos congelado cá na “estranja”!

Camarada Presidente, sabemos que tem muitas preocupações e que não está fácil gerir os destinos do país em tão pouco tempo e contra alguma correnteza, mas ainda assim, solicitamos a si, na qualidade de pai que é, chefe de família e que não gostaria de ver as suas filhas passarem por tais vicissitudes, e enquanto Chefe de Estado, rogamos de joelhos a V/ intervenção nos aspectos citados, para que sejam corrigidos erros e melhoradas as nossas condições de vida com a nossa ajuda e das nossas famílias que teremos muito gosto e prazer em faze-lo, para que possamos dar continuidade aos nossos estudos, tratar da saúde, para voltarmos cidadãos bem formados e saudáveis, prontos a dar o litro para o crescimento da nossa bela e amada Angola, aonde somos todos muito poucos. Receba um kandando respeitoso, mas caloroso, de todos os angolanos que vivem fora dos 1.246.700 km2, mas que são igualmente importantes para si e para Angola! De milhares de mwangolés com fé nas melhorias prometidas! Katé+

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