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“Angola está a dar os primeiros passos em direcção ao desenvolvimento da Bioeconomia Azul”

“Angola está a dar os primeiros passos em direcção ao desenvolvimento da Bioeconomia Azul”
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Andrade Lino

A ministra das Pescas e dos Recursos Marinhos, Carmen do Sacramento Neto, afirmou ontem em Portugal que Angola está a dar os primeiros passos em direcção ao desenvolvimento da Bioeconomia Azul, através da elaboração de políticas e iniciativas estratégicas que harmonizem os aspectos económicos, sociais e ambientais.

Durante a sua participação no IIº Fórum de Investimento em Economia Azul Sustentável, nessa quarta feira, em Estoril, Portugal, a governante referiu-se aos desafios de Angola para aproveitar todas as potencialidades no sector da Economia Azul, sublinhando os do financiamento e da percepção do risco resultante da falta de conhecimento dessas potencialidades, o que pode desencorajar eventuais investidores.

Como oportunidades para os investidores, citou os sectores da Aquicultura e da Biotecnologia Marítima. No primeiro caso, disse que Angola precisa de uma maior produção de peixe que responda à procura interna e para aumento da exportação. Juntando estes dois factores, a aquicultura é entendida como uma fonte de impulsionamento para a economia angolana.

No segundo caso, Carmen Neto sublinhou a riqueza e a biodiversidade dos mares e oceanos que atravessam Angola como representantes de uma oportunidade única para a exploração da biotecnologia marítima, defendendo ainda que Angola possui vastos ambientes marinhos e uma riqueza de biodiversidade, preparando o terreno para o imenso potencial da Bioeconomia Azul.

“Embora o acesso ao financiamento continue a ser um desafio, o desenvolvimento da Bioeconomia Azul também apresenta muitas oportunidades que podem impulsionar o crescimento económico e a sustentabilidade ambiental”, considerou.

De acordo com a interveniente, como refere o Jornal de Angola, o país “reafirma a sua dedicação inabalável em apoiar, promover e proteger este sector vital, garantindo um futuro próspero e sustentável para o país e às gerações futuras”.

“Para aproveitar plenamente o potencial da Bioeconomia Azul, a colaboração e o apoio são essenciais por parte de organismos governamentais e organizações privadas nos domínios técnico, científico, de governação e financeiro”, concluiu.

O fórum, organizado pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), em colaboração com o Ministério da Economia e Mar de Portugal, foi aberto pelo Primeiro-Ministro de Portugal, António Costa, e encerrado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Cravinho, com intervenções, entre outros, do ministro da Economia e do Mar do Governo português, António Costa e Silva, com quem a ministra Carmen do Sacramento Neto teve, também, um encontro de trabalho.

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Rodeth Dos Anjos

Repórter

Licenciada em Ciências da Comunicação, Rodeth é mestre de cerimónias e fazedora de música ao vivo, tendo já trabalhado como educadora infantil e, entre outras valências profissionais, desenvolvido habilidades na área de reportagem.

A ministra das Pescas e dos Recursos Marinhos, Carmen do Sacramento Neto, afirmou ontem em Portugal que Angola está a dar os primeiros passos em direcção ao desenvolvimento da Bioeconomia Azul, através da elaboração de políticas e iniciativas estratégicas que harmonizem os aspectos económicos, sociais e ambientais.

Durante a sua participação no IIº Fórum de Investimento em Economia Azul Sustentável, nessa quarta feira, em Estoril, Portugal, a governante referiu-se aos desafios de Angola para aproveitar todas as potencialidades no sector da Economia Azul, sublinhando os do financiamento e da percepção do risco resultante da falta de conhecimento dessas potencialidades, o que pode desencorajar eventuais investidores.

Como oportunidades para os investidores, citou os sectores da Aquicultura e da Biotecnologia Marítima. No primeiro caso, disse que Angola precisa de uma maior produção de peixe que responda à procura interna e para aumento da exportação. Juntando estes dois factores, a aquicultura é entendida como uma fonte de impulsionamento para a economia angolana.

No segundo caso, Carmen Neto sublinhou a riqueza e a biodiversidade dos mares e oceanos que atravessam Angola como representantes de uma oportunidade única para a exploração da biotecnologia marítima, defendendo ainda que Angola possui vastos ambientes marinhos e uma riqueza de biodiversidade, preparando o terreno para o imenso potencial da Bioeconomia Azul.

“Embora o acesso ao financiamento continue a ser um desafio, o desenvolvimento da Bioeconomia Azul também apresenta muitas oportunidades que podem impulsionar o crescimento económico e a sustentabilidade ambiental”, considerou.

De acordo com a interveniente, como refere o Jornal de Angola, o país “reafirma a sua dedicação inabalável em apoiar, promover e proteger este sector vital, garantindo um futuro próspero e sustentável para o país e às gerações futuras”.

“Para aproveitar plenamente o potencial da Bioeconomia Azul, a colaboração e o apoio são essenciais por parte de organismos governamentais e organizações privadas nos domínios técnico, científico, de governação e financeiro”, concluiu.

O fórum, organizado pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), em colaboração com o Ministério da Economia e Mar de Portugal, foi aberto pelo Primeiro-Ministro de Portugal, António Costa, e encerrado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Cravinho, com intervenções, entre outros, do ministro da Economia e do Mar do Governo português, António Costa e Silva, com quem a ministra Carmen do Sacramento Neto teve, também, um encontro de trabalho.

Rodeth Dos Anjos

Repórter

Licenciada em Ciências da Comunicação, Rodeth é mestre de cerimónias e fazedora de música ao vivo, tendo já trabalhado como educadora infantil e, entre outras valências profissionais, desenvolvido habilidades na área de reportagem.

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